Todor
Jivkov está a presidir a uma reunião do P.C. da Bulgária quando de repente
toca o telefone directo com o Kremlin. Faz-se silencio na sala. Jivkov atende:
"Alô,
sim, camarada Brejnev... sim... sim... claro que sim, camarada
Brejnev...".
Nas caras
dos presentes há sorrisos, gestos afirmativos e de
satisfação. Mas, de
repente, ouvem
Jivkov dizer: "Não, camarada
Brejnev,
de maneira nenhuma...".
Inquietação geral na
sala, expressões de
angustia. "Por favor, claro que não,
camarada
Brejnev...". Alarme geral, embora silencioso, no plenário. Todos olham
intensamente para
Jivkov,
tentando perceber o que se passa. "Repito que não
camarada Brejnev",
diz Jivkov e desliga o telefone. "O camarada Brejnev estava
a perguntar se
nos tinha incomodado", explica.
A tranquilidade volta aos rostos de todos.
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