Carta de amor de um químico
Ouro Preto, Zinco de Agosto de 1995.
Querida
VALÊNCIA:
Sinto que ESTRÔNCIO perdidamente apaixonado por ti. Ao
deitar-me,
quando DESCÁLCIO meus sapatos, MERCÚRIO no SILÍCIO da noite,
reflicto e vejo me que sinto SÓDIO. Então, desesperadamente CRÓMIO.
Sem ti,
VALÊNCIA, a minha vida é um INFERRO. Ao pensar que tudo
começou com um
ARSÉNIO de mão, CLORO de vergonha. SABISMUTO
que te amo, embora não o digas,
sei que gostas de um tal HÉLIO e também
do
HIDROEUGENIO. De ANTIMÓNIO, posso
assegurar-lhe que não sou
nenhum ÉRBIO e que HABÁRIO para viver. OXIGÉNIO
cruel tu tens.
VALÊNCIA! Não PERMETAIS que eu COMETAIS algo
ERRÁDIO. Por que
me fazer sofrer tanto assim, sabendo que tu és a luz que me ALUMÍNIO?
Meu caso
é CÉRIO, mas não ÁCIDO razão para um ESCÂNDIO social. Eu
soube que a
PLATINA contou que te EMBRÓMIO com esse NAMOURO.
MANGANÊS, deixa-te disso e
não acredita NIQUELA disser, pois sabes
que nunca agi de modo ESTANHO contigo.
Aliás se não tiveres arranjado
outro
ANGONIOMENTO, procura um ADVOGADOURO e me
METAIS
na cadeia. Lembra-te porem que não me SAIS do pensamento.
ABRÁCIDOS COMOVIDROS deste que muito te ama,
MAGNÉSIO.
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