É domingo, o convento está quase vazio e pouco falta para a missa das 9.
> Dois padres vão tomar banho. Já estão nus quando dão pela falta de sabonete
> que a pressa fez esquecer.
> Diz um deles: -Vou num instante ao meu quarto que fica aqui mesmo ao fim do
> corredor e trago dois sabonetes.
> E juntando a fala à acção, corre para o quarto, tão despido quanto está.
> De volta, com um sabonete em cada uma das mãos, dá de caras com três
> freiras, já a caminho da missa. A primeira coisa que se lembra é fingir-se
> de estátua.
>
> As freiras olham espantadas a estátua desconhecida e comentam: - Que figura
> linda, perfeita... Uma delas, de olhar fixo na 'pindureza' do padre, resolve
> dar-lhe um puxão. A reacção do padre à dor provoca a queda de um sabonete. A
> freira apanha-o e conclui para as outras: - Afinal, não é estátua nenhuma. É
> uma máquina de sabonetes! A freira mais próxima também quer: Outro puxão,
> nova dor e o segundo sabonete no chão! - Que coisa gira!!! - Exclamam,
> felizes. A terceira freira, não querendo ficar atrás, também dá o seu puxão
> e nada! Puxa de novo e nada; outra vez e nada; e puxa e nada; e puxa e puxa
> e puxa e puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa, puxa... E conclui maravilhada:
> -Deus seja louvado... também dá 'gel de banho'!!!
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