RAP do Orelhudo
Um episódio de vida real de um infeliz que foi à discoteca em avançado estado etÃlico
Ia eu no meu caminho
No meu mini fenomenal
Ia andando rapidinho
ai a uns 40 e tal.
Quando o meu carro derrapou
e fugiu para a valeta
até o vidro estalou
quando lhe bati com a fucinheta.
Ai Pobre,
Pobre de mim,
Nunca tinha batido,
Com o focinho assim.
Lá continuei eu à procura
À procura de me desenrascar
Encontrei uns amigos
Que me quiseram ajudar.
Chegando ao pé da maquineta
Viram a jante especial
Agarraram numa caceta
Até vi estrelas e tal.
Ai pobre,
Pobre de mim,
Nunca tinha levado,
Uma cacetada assim.
Quando acordei já era tarde
Levantei-me devagarinho
Agarrei no sobretudo
Lá fui andando no caminho
Chegei a uma placa
Que dizia Anonimato
Eu com o meu sobretudo
Misturava-me como um pato
Subi uma rampa toda
e toquei a campaÃnha
Abriram a porta para fora
E rolei a rampa todinha.
Ai pobre,
Pobre de mim,
Nunca tinha rebolado,
Numa rampa assim.
O Mais completo anedotário em português .................................................................................................................Pág. 202 de
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Cheguei outra vez lá a cima
E entrei para a discoteca
Deram-me um totoloto
Quando pedi uma caneca
Ia a subir as escadas
Pisei o sobertudo
Vim cá ter a baixo
Batendo com o nariz em tudo.
Ai pobre,
Pobre de mim,
Nunca me tinha esparramado,
Numas escadas assim.
Apareceram uns amigos
Que me foram ajudar
E o meu totoloto prencheram
Para que eu podesse jogar.
Quando me quis ir embora
O porteiro não deixava
Mandou-me registar o totoloto
E eu disse que não jogava
Ai pobre,
Pobre de mim,
Nunca tinha sentido,
Um murro assim.
Lá tive eu de jogar
No totoloto e fui levado
Paguei 15 contos
E não ganhei um trocado
Ai pobre,
Pobre de mim,
Nunca tinha tido,
Um azar assim.
Lá fui eu a seguir
Até casa do meu primo
Deitei-me na cama
E dormi que nem um menino
Ai pobre,
Pobre de mim,
Nunca tinha tido,
Um dia assim.
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